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Especialista da Microsoft revela: moeda digital brasileira DREX pode ser mais segura que Bitcoin

A segurança das moedas digitais sempre foi um tema de grande preocupação, especialmente em um mundo onde os dados digitais são altamente valiosos. Mas será que o DREX, a nova versão digital do Real, pode realmente ser seguro? Segundo João Aragão, especialista em inovação para serviços financeiros da Microsoft, a resposta é sim. Ele afirmou recentemente que o DREX poderia nascer com uma criptografia pós-quântica, protegendo-se de ataques futuros de computação quântica.

Durante uma audiência pública no Senado Federal, Aragão explicou que a Microsoft está apoiando o projeto do DREX e que essa nova moeda digital não é uma criptomoeda como o Bitcoin, mas sim uma moeda centralizada, gerida pelo Banco Central do Brasil. Ele enfatizou a diferença entre blockchain e DLT, ressaltando que a rede distribuída permissionada do DREX inclui apenas agentes autorizados, aumentando a segurança.

A supremacia quântica está chegando?

Aragão alertou sobre a iminente chegada da “supremacia quântica” entre 2030 e 2035, um ponto em que a computação quântica poderia realizar tarefas impossíveis para computadores clássicos. Isso não significa que os computadores quânticos serão superiores em todas as tarefas, mas sim que poderão resolver problemas específicos que hoje são intransponíveis.

Para enfrentar esse futuro desafio, o DREX já está sendo desenvolvido com criptografia pós-quântica. Aragão afirmou que o DREX poderia ser lançado já protegido contra esses ataques, criando um “escudo de confiança digital” que asseguraria a privacidade e segurança dos dados dos brasileiros.

Inteligência artificial e o futuro da segurança digital

A inteligência artificial (IA) também terá um papel crucial no ecossistema do DREX, especialmente na área de segurança. Aragão mencionou que a IA pode ajudar a monitorar e proteger a moeda digital brasileira, criando um ambiente digital seguro e confiável.

Além disso, ele destacou que o DREX está sendo testado tanto no atacado (transações interbancárias) quanto no varejo (transações de consumidores), e que a identidade digital baseada em blockchain ou DLT será fundamental para a segurança das transações. No mundo das moedas digitais centralizadas (CBDC), conhecer a identidade dos participantes é essencial para garantir a segurança e a confiança no sistema.

Conclusão: a moeda digital é segura?

A questão que muitos brasileiros fazem é: “a moeda digital é segura?” Com as medidas propostas pela Microsoft e o Banco Central do Brasil, parece que a resposta é positiva. A integração de criptografia pós-quântica e IA promete proteger o DREX contra futuras ameaças, assegurando que os dados e transações dos brasileiros estejam seguros.

Em um mundo onde a computação quântica está se tornando uma realidade, a preparação antecipada é crucial. E o DREX, com o apoio de gigantes da tecnologia como a Microsoft, está no caminho certo para ser uma moeda digital segura e confiável para o futuro.

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Gustavo Morais

Jornalista, com pós-graduação em Produção e Crítica Cultural. Cerca de 20 anos de experiência com redação de conteúdos para web.

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